Nascemos, vivemos e morremos…
Essa é a única certeza durante toda a nossa existência. Lição simples, de fácil aprendizagem e que nunca nos é ensinada. Vivemos – ou quase todos vivem – com medo da morte, consequentemente, medo de viver. Se aprendêssemos essa lição simples desde o início, passaríamos desde pequenos a apreciar o agora, o presente, aquilo que está acontecendo. Não viveríamos para o futuro, formulando projetos que nada mais são do que projetos, não olharíamos para o amanhã. E por que digo isso?
Porque esse é um agora que vale muito ser vivido intensamente. Esse agora no qual estamos presentes, vivenciando, curtindo nessa noite é daqueles instantes que ficam para sempre, que nos deixam marcas, são gostosos de serem lembrados. Se tivéssemos aprendido na escola a apreciar esses segundos, minutos no exato momento em que ocorrem pode ter certeza que encontraríamos com facilidade o caminho da tal felicidade, felicidade que não deveria ser um projeto pra amanhã e sim algo a ser sentido agora…
Nossos meninos cresceram. Talvez, chamá-los de meninos seja um exagero carinhoso, mas tenho tendência a exageros sempre. Foram tantos ao longo desses mais de sete anos de convivência. Renata, Luis Roberto, Vinícius, Lucas, Bruna, Kaíque, Karina, que eu tornaria presidenta do Brasil se não tivesse nos deixado no meio do caminho. Há tantos… E há os que ficaram até o fim. O quarteto de moços que deu tanto trabalho, mas tanto trabalho… Chegava na sala, cadê os meninos? Diretoria, professor! Vários de meus cabelos brancos têm seus nomes, mas não posso dizer que não tenha me divertido um bocado.
Já as meninas, tantos grupinhos, briguinhas, mas no fim, e que bom isso, tudo terminou bem. Ana, Letícia, Bruna, Tabatha, Stephanie, Rafaela, Raquel, Natália Costa e Nathália Torres trilharão caminhos distintos, mas sei que graça e talento não faltarão a nenhuma delas nesse contato com o mundão… Me orgulho do tempo em que passamos juntos…
Enfim, aproveitemos o agora, estejamos felizes, missão cumprida… sobre o amanhã, não sei, ninguém sabe, talvez não importe de fato… mas agora sim, sorria, agora, está tudo bem!